Na contramão da história
Há pouco mais de 30
anos Martim Luther King profetizo dizendo: ou nos amemos como irmãos ou
morremos todos como loucos. Sim, Luther King não estava errado, hoje, a
brutalidade e ação marginal têm provocado pavor, impotência e medo: parecem
filmes de terror. A delinquência juvenil, amparada por um estatuto ultrapassado
e protetor, incita a delinquência a fazer em sua vitimas, barbáries que
assustar até mesmo a bandidagem.
Um congresso inerte,
corrupto, violento e ausente dos temas das comunidades, seus parlamentares
desfilam em carros de luxo que mais parece à noite das celebridades em entrega
de premiações de galas.
Nas favelas e morros ou
até mesmos nos casarões, escondem o medo, os monstros e projetos de bestas
humanas que só em olhar já metem medo. Possuídos por correntes malignas e
demônios da morte, agem sem arrependimento e remoço. Mas, a sociedade, que paga
seus altos impostos, se ver na contramão da história, presa, quando não mortas
por balas achadas de terroristas urbanos e ladrões de vida.
Quantas e quantas mães
estão chorando nos velórios e túmulos espalhados pelo Brasil? Quantas e quantas
famílias destruídas pelo ódio de marginais que ceifa suas vitimas indefesas
impulsionadas pelos rancores momentâneos além de ultrajar seus pertences. Pessoas
que esses nefastos nunca conheceram, mas deixaram suas marcas que já mais se
apagará das famílias ilutadas.
Creio ínsito, grito bem
alto! Chegou a hora de um grande levante no país para exigir dos congressistas
que aprovem a maioridade para 15 anos. Chega de manifestações contra Renan,
Pastor Marcos Feliciano, gays e besteiras brasileiras, é preciso levantar a voz
e protestar, fazer abaixo assinado contra a inercia do governo brasileiro e
congresso, que finge não ver a guerra urbana no Brasil que tem coberto de
sangue as ruas dos grandes centros de nosso país.
Como suportar a dor de
uma mãe em ver seus filhos mortos de maneiras cruéis: muitos queimados,
esquartejados, estupradas, violentadas por balas e facas. É a grave situação que
as famílias brasileiras passam em um país que ser corrupto e ladrão é
referencia nacional.
O choro silencioso se
multiplica nos arredores das cidades, o pânico já toma conta das pessoas:
ninguém confia em ninguém. Há uma sede de matar, mas de que fazer sexo, há um
prazer de fumar maconha do que se alimentar. Assim, os contrastes da humanidade
dizima a esperança de um povo que esqueceu a expressão de sorrir.
Estão batendo a porta!
Não vou abrir! Pode ser a morte! O que vou dizer, meu dinheiro acabou, meu
carro quebrou, meu filho saiu de casa, perdi o emprego, mas quero viver!
Quero viver!
Eles não escutaram,
estou morrendo como animal ferido, sagrando no peito, chorando a ultima lagrima
escondida... Talvez ela sirva de alimento para os defensores da paz ou regara o
chão da semente que falta nascer.
Jornalistas Elias Barboza
Jornalistas Elias Barboza