quinta-feira, 27 de novembro de 2014


O abismo social que caminha a humanidade






Quero começar esse artigo com a frase celebre do líder negro, Martin Luther King Jr.“Temos de aprender a viver todos como irmãos ou morreremos todos como loucos.” Essa seja a frase mais apropriada no  momento para descrever a angustia que corre em minhas veias. Governos vão governos vem, e de promessas e promessas nossa ansiedade se limita apenas em acreditar. Entretanto, já cansamos de ver prosperar a maldade e o sangue a todo instante ser espargido como gado no matadouro social. O grito desesperado de uma mãe diante do corpo estendido do filho que acaba de ser assassinado. Quer dor, como aliviar os prantos ao ver a real situação.

O declínio sócio econômico que caminha a democracia brasileira, nos leva as redes de hospitais e planos de saúde, em busca de controlar a dor e curar a ferida da alma: essa lá não ira encontrar. O amargou da alma juntamente com impotência vivenciada, oprime os cidadãos honrados, os farsantes e nefastos faz a farra pisando caviar e favos de mel.




Com fantasias de carnaval antecipado, o governo brasileiro se veste de magico e videntes, ludibriando a fé, instigando ódio e cólera dos que tanto lutaram e desenvolvem a nação do Brasil. O despejo da vergonha e da ética se assemelha a vagabundagem de pilantras que compram seus mandatos, para apenas se resguardar e legislar e seu favor.  Os brasileiros, que com o voto sonham em mudanças, ficam inertes com o impacto da corrupção de bilhões gastos com meia dúzia de marginais de gravata e paletó: sobretudo, amparado e aval de políticos nefastos.

Assim percebo que o homem moderno está de volta as cavernas, a pedra lascada e a ausência do contrato social: lobo de se mesmo e faz justiça com as próprias mãos. Minha geração que viveu na juventude sorrindo com o progresso cientifico, filosófico, industrial e avanço da ciência, se ver diante de muros de lamentações onde chorar não traz mais resultados.    
   

“A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio.” - Martin Luther King Jr.



Jornalista Elias Barbozza




domingo, 16 de novembro de 2014



Crônica policial





Na noite de sábado, dia 15 de novembro de 2014, um PM é vitima da violência que destrói a sociedade. Ao entrar em um micro-ônibus em um bairro aqui de Maceió, Cabo Teotônio, ele já mais poderia imaginar que poderia ser morto covardemente por delinquentes juvenis em sua ultima viagem. Em um assalto na noite de sábado, o cabo Teotônio, do 4º BPM, vinhe-se a ser covardemente assassinado. 

Um país que tem o estatuto do desarmamento e nem por isso deixou de ser o maior importador e usuário das armas mais potentes que o mundo bélico pode construir. A facilidade que o marginal tem de conseguir armas é inexplicável. 

Amigos policiais, chegou o momento de unirmos forças e começar a maior revolução social que esse pais já tivera. Não se pode dormir tranquilo enquanto marginais amparados por leis especificas gozem da cara dos trabalhadores deste país: não é apenas policiais que caem ao chão como coisa qualquer que se descarta. Novo congresso toma posse em janeiro, e esses novos ou quase novos podem mudar, melhorar e ampliar as leis penais desses país. 




Não adianta policias ao milhares nas ruas se o criminoso está solto cometendo os mesmos delitos. Uns até zombam, afirmando que em poucos dias ficaram livres da cadeia: o dinheiro do quartel do crime vale muito. Para os defensores de bandidos, cadeia não desrespeita dignidade de ninguém, pelo contrario, cadeias tem que existir para que bandidos não venham cometer mais delitos e sua liberdade seja guardada. Mas no Brasil, alem de cadeias que parecem de papelão, não poderão resguardar a sociedade que trabalha honestamente construindo o que esses malfeitores em poucos segundo vem destruir. 

Enquanto o congresso discute como utilizar as armas menos lentais, esquece a redução da maioridade penal e a prisão perpetua para crimes hediondos. Na história temos diversos casos de delinquentes que ao sair da cadeia, após longos anos, cometeram mais crimes. É isso que nós queremos? Ver outras famílias chorando as mesmas dores? Eu penso que não, a podridão chegou ao patamar insuportável. 

A cada morte de um policial nos perguntamos: quem será o próximo! Sim, ninguém está livre das mãos assassinas de quem nada tem a perder. 

Hoje, no momento que relembramos a proclamação da Republica, amargamos a inercia da justiça, leis pifias e vidas interrompidas por quem deveria está atrás das grades longamente. É justo ver trabalhadores morrerem assim? Precisamos deixar a apatia e conformismo de lado e juntos lutarmos para minimizar os efeitos trágicos de quem ironiza a dor.

Que juízes, policiais, parlamentares e todo país se juntem a favor da vida, a vida é preservada quando delinquentes condenados já mais retornem para o convívio social...Prisão perpetua e redução da maioridade penal já! Pensem nisso!


jornalista Elias Barbozza