domingo, 16 de novembro de 2014



Crônica policial





Na noite de sábado, dia 15 de novembro de 2014, um PM é vitima da violência que destrói a sociedade. Ao entrar em um micro-ônibus em um bairro aqui de Maceió, Cabo Teotônio, ele já mais poderia imaginar que poderia ser morto covardemente por delinquentes juvenis em sua ultima viagem. Em um assalto na noite de sábado, o cabo Teotônio, do 4º BPM, vinhe-se a ser covardemente assassinado. 

Um país que tem o estatuto do desarmamento e nem por isso deixou de ser o maior importador e usuário das armas mais potentes que o mundo bélico pode construir. A facilidade que o marginal tem de conseguir armas é inexplicável. 

Amigos policiais, chegou o momento de unirmos forças e começar a maior revolução social que esse pais já tivera. Não se pode dormir tranquilo enquanto marginais amparados por leis especificas gozem da cara dos trabalhadores deste país: não é apenas policiais que caem ao chão como coisa qualquer que se descarta. Novo congresso toma posse em janeiro, e esses novos ou quase novos podem mudar, melhorar e ampliar as leis penais desses país. 




Não adianta policias ao milhares nas ruas se o criminoso está solto cometendo os mesmos delitos. Uns até zombam, afirmando que em poucos dias ficaram livres da cadeia: o dinheiro do quartel do crime vale muito. Para os defensores de bandidos, cadeia não desrespeita dignidade de ninguém, pelo contrario, cadeias tem que existir para que bandidos não venham cometer mais delitos e sua liberdade seja guardada. Mas no Brasil, alem de cadeias que parecem de papelão, não poderão resguardar a sociedade que trabalha honestamente construindo o que esses malfeitores em poucos segundo vem destruir. 

Enquanto o congresso discute como utilizar as armas menos lentais, esquece a redução da maioridade penal e a prisão perpetua para crimes hediondos. Na história temos diversos casos de delinquentes que ao sair da cadeia, após longos anos, cometeram mais crimes. É isso que nós queremos? Ver outras famílias chorando as mesmas dores? Eu penso que não, a podridão chegou ao patamar insuportável. 

A cada morte de um policial nos perguntamos: quem será o próximo! Sim, ninguém está livre das mãos assassinas de quem nada tem a perder. 

Hoje, no momento que relembramos a proclamação da Republica, amargamos a inercia da justiça, leis pifias e vidas interrompidas por quem deveria está atrás das grades longamente. É justo ver trabalhadores morrerem assim? Precisamos deixar a apatia e conformismo de lado e juntos lutarmos para minimizar os efeitos trágicos de quem ironiza a dor.

Que juízes, policiais, parlamentares e todo país se juntem a favor da vida, a vida é preservada quando delinquentes condenados já mais retornem para o convívio social...Prisão perpetua e redução da maioridade penal já! Pensem nisso!


jornalista Elias Barbozza

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