domingo, 28 de abril de 2013




Na contramão da história



Quando  a dor se transforma em lágrimas, é difícil sorrir 




Há pouco mais de 30 anos Martim Luther King profetizo dizendo: ou nos amemos como irmãos ou morremos todos como loucos. Sim, Luther King não estava errado, hoje, a brutalidade e ação marginal têm provocado pavor, impotência e medo: parecem filmes de terror. A delinquência juvenil, amparada por um estatuto ultrapassado e protetor, incita a delinquência a fazer em sua vitimas, barbáries que assustar até mesmo a bandidagem.

Um congresso inerte, corrupto, violento e ausente dos temas das comunidades, seus parlamentares desfilam em carros de luxo que mais parece à noite das celebridades em entrega de premiações de galas.

Nas favelas e morros ou até mesmos nos casarões, escondem o medo, os monstros e projetos de bestas humanas que só em olhar já metem medo. Possuídos por correntes malignas e demônios da morte, agem sem arrependimento e remoço. Mas, a sociedade, que paga seus altos impostos, se ver na contramão da história, presa, quando não mortas por balas achadas de terroristas urbanos e ladrões de vida.

Quantas e quantas mães estão chorando nos velórios e túmulos espalhados pelo Brasil? Quantas e quantas famílias destruídas pelo ódio de marginais que ceifa suas vitimas indefesas impulsionadas pelos rancores momentâneos além de ultrajar seus pertences. Pessoas que esses nefastos nunca conheceram, mas deixaram suas marcas que já mais se apagará das famílias ilutadas.







Creio ínsito, grito bem alto! Chegou a hora de um grande levante no país para exigir dos congressistas que aprovem a maioridade para 15 anos. Chega de manifestações contra Renan, Pastor Marcos Feliciano, gays e besteiras brasileiras, é preciso levantar a voz e protestar, fazer abaixo assinado contra a inercia do governo brasileiro e congresso, que finge não ver a guerra urbana no Brasil que tem coberto de sangue as ruas dos grandes centros de nosso país. 

Como suportar a dor de uma mãe em ver seus filhos mortos de maneiras cruéis: muitos queimados, esquartejados, estupradas, violentadas por balas e facas. É a grave situação que as famílias brasileiras passam em um país que ser corrupto e ladrão é referencia nacional.

O choro silencioso se multiplica nos arredores das cidades, o pânico já toma conta das pessoas: ninguém confia em ninguém. Há uma sede de matar, mas de que fazer sexo, há um prazer de fumar maconha do que se alimentar. Assim, os contrastes da humanidade dizima a esperança de um povo que esqueceu a expressão de sorrir.

Estão batendo a porta! Não vou abrir! Pode ser a morte! O que vou dizer, meu dinheiro acabou, meu carro quebrou, meu filho saiu de casa, perdi o emprego, mas quero viver!
Quero viver!

Eles não escutaram, estou morrendo como animal ferido, sagrando no peito, chorando a ultima lagrima escondida... Talvez ela sirva de alimento para os defensores da paz ou regara o chão da semente que falta nascer.



Jornalistas Elias Barboza


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