Lançamento do Livro
O poder da pulseira e do fogo
Dia 25 de novembro de 2015
Elias
Barboza
Muitos
me perguntam. Seu livro O PODER DA
PULSEIRA E DO FOGO está denunciando alguns policiais e a policia militar?
Eu respondo que não. O objetivo desse ensaio jornalístico em um pesquisa de
mais de 20 anos, é reabrir o debate sobre o verdadeiro papel das forças de
segurança do país, com efeito, o comportamento ético e profissional dos
policiais militares.
Ao
longo dos anos, os acontecimentos que envolvem policiais em crimes de
repercussão no país têm aumentado. Homens armados que invertem os valores e
passam a cometer crimes escondidos na farda ou distintivo policial.
Comandos
perdidos outros envolvidos com a bandidagem fardada. A saber, o que a imprensa
brasileira publicou diante da omissão e participação de policiais militares do
12º Batalhão de Niterói, Rio de Janeiro, no crime da juíza Patrícia Acioly em
2011. Além do mais, muitos policiais honrados e que não compartilham dessa vida
bandida, tem sido assassinados por traficantes e bandidos fardados: isso é uma
realidade que ninguém pode negar.
O
livro não se resume apenas mostrar essa bandeira sangrenta, mas pontuar que em
meio a tudo isso pode se minimizar esses crimes que apavora a sociedade. Antes,
eram apenas os bandidos, hoje, homens armados treinados pelo Estado para
defender uma tão humilhada população estigmatizados pela pobreza e pelo horror.
Mas, a busca por riquezas tem atraído os desviantes fazendo toda uma corporação
de bons servidores públicos serem nivelados: criminosos fardados.
A
resposta para tantos acontecimentos que marcaram negativamente as forças de
segurança do país, discorridos no livro, começa dentro da própria segurança. O
homem policial tem que optar; quer ser bandido ou policial. Enquanto, os órgãos
de segurança publica brasileira não se manterem firmes nas punições e limpeza
institucional, a população brasileira será sucumbida pela incerteza; confiar em
quem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário