BIOGRAFIA
DO ESCRITOR, JORNALISTA
E POLICIAL MILITAR DE ALAGOAS
2º sargento - muisco Barboza
Elias da Silva Barboza é
professor de musica - canto, instrumentista, cantor gospel romântico, maestro
de coros, poeta, escritor e jornalista.
Nascimento - 01
de junho de 1967, em Maceió/AL.
Esposa Vanilda
Ribeiro Barboza,
Filhos:
Ariana Ribeiro Barboza, Jessica Ribeiro Barboza e Igor Elvis Ribeiro Barboza.
Filiação:
Manoel Domingos Barboza e Sebastiana da Silva Barboza.
Educação –
minha primeira Escola oficial foi no Serviço Social da Indústria – SESI, cursando a 1ª e 2ª série do
ensino fundamental, localizada no Bairro do Farol em 1976 e 1977. Por ser um menino indisciplinado e briguento, fui
expulso dessa escola. Continuando foi estudar na Escola Municipal Dr. José
Carneiro, no Farol, 1978, onde
cursei da 2ª série a 4ª serie do ensino fundamental. Nessa escola minha vida
começou a se transforma; a professora, Maria José, que me entendia bem, não
poupou esforços para que eu mudasse meu mau comportamento; e ela conseguiu. Da
Escola Municipal Dr. José Carneiro, para o Centro
de Estudos e Pesquisas
Aplicadas – CEPA, em 1980. E da 5ª serie até o 2º ano do segundo grau,
incluindo o Telecurso 2º Grau, cursei nesse complexo educacional público estadual em Alagoas,
concluindo o segundo grau em 1988. Meus dois cursos Superior se deu na Universidade
Federal de Alagoas – UFAL. 1992 entre através de vestibular para
minha primeira graduação: formado em musica-canto em 1998; em 2003
entrei através do processo por equivalência no curso de Comunicação Social
Jornalismo; formado em 2007.
Minha carreira profissional na polícia militar foi através de
concurso público no ano de 1986; para o cargo de soldado. Em 1989 comecei minha
atuação nos movimentos sociais; participei da fundação da Associação de Cabos e
Soldados da PM como vice-presidente.
Foi no ano de 1989, no
bairro de Mangabeira, enquanto trabalhava o então soldado Barboza juntamente
com o então soldado Aurino, conhecerão o sargento Melo, reformado da PM de São
Paulo. Nessa conversa, enquanto os dois soldados trabalhavam, Melo falou dos
benefícios que O Centro Social dos Cabos e Soldados dos policiais paulistas,
tinha contribuído par minimizarem os sofrimentos, e, ganhos com os serviços para
sócios e dependentes.
Nesse encontro, que marcou o nascimento do Centro Social dos Cabos
e Soldados de Alagoas, Melo convidou o então soldado Barboza par tomar um café
em sua casa e assim, falar com mais detalhe o que era o Centro Social dos Cabos
e Soldados de São Paulo, e como poderia ser em Alagoas. Barboza foi, e prestava
atenção em cada palavra proferida pelo sgt Melo, enquanto tomava alguns
golinhos de café, saboreava as informações do fundador do Centro Social de
Cabos e Soldados em São Paulo.
Após vários encontros do sgt Melo com Barboza, eles convidaram os
então cabos Mario Jorge e Edilson para uma reunião com o sgt Melo. Nesse
encontro os dois convidados também ouviram as palavras sabias de um homem que
lutou pelo bem está de uma tropa, e que queria ajudar os cabos e soldados de
Alagoas a conquistar seus espaços.
Mas, como atrair outros policiais para reunião? Sgt Melo
juntamente com Barboza propuseram um seminário falando da importância do voto
para cabos e soldados: essa reunião aconteceu no prédio da antiga FEBEM, no
Centro, onde Mario Jorge e Edilson tinham um trabalho com guardas mirins.
Foi nessa reunião que chegaram para somar a nova filosofia, os
cabos Melo, Araujo e o saudoso cabo Reis (assassinado em uma emboscada em
Branca de Atalaia por pistoleiros contratados por um fazendeiro da região) o também
irmão, falecido, sgt Amorim Galvão, cabo José (conhecido como Zé Caxia) e o
cabo Lessa: esse foi o time que começou as primeiras discussões para a criação
de nossa atual ACS.
Com
o sargento reformado da PM de São Paulo, sgt. Melo, que morava aqui em Maceió,
e ex-diretor da ACSPMSP, começamos um projeto para criação do nosso Centro
Social de Cabos e Soldados, hoje, Associação dos Cabos e soldados da PMAL. Com outros companheiros que se dispuseram a
forma o primeiro grupo, entre eles: cabo Cícero Melo, Cabo Araújo [hoje
policial civil] 1º os então soldados Paulo César, Sônia, o então cb José,
conhecido como Zé Caxia, Edilson e Mario Jorge. Nesse intervalo de tempo mais
de 20 reuniões foram marcadas, mas sem êxito, até a reunião do dia 11 de
novembro de 1989, quando finalmente concretizamos a criação de fato e de direito
da entidade dos cabos e soldados; Centro Social de Cabos e Soldados – CSCS. A primeira eleição foi por aclamação, e fui
eleito o primeiro vice-presidente, alguns messes após, com a ida do presidente,
saudoso amigo sargento Amorim Galvão, para o curso de sargento, assumi a presidência.
Em 1990, em
reunião da diretoria de fundação, os membros decidiram-me substituir da
presidência e o então cabo Mario Jorge fora indicado para a presidência, eu,
fui para a diretoria que ele ocupava; relações públicas; hoje, diretoria de
comunições. Nessa época eu tinha apenas 4 anos de serviço e meus companheiros
acharam imaturidade eu ficar a frente de uma recém criada entidade. Embora protestando
e questionado a decisão da maioria, sobretudo, apoiado pelo sgt Melo e Paulo
César, tive que ceder. E durante os anos seguintes todos viram que estavam
errados, Mario Jorge foi acusado de falcatruas e desvios de dinheiro e por esse
motivo afastado da CSCS. Mas os anos seguintes foram de trabalhos e
conscientização dos cabos e soldados da necessidade e engajamento de todos
nessa nova luta.
A
década de 90 na PMAL foi marcada por diversas grandes reuniões de cabos e
soldados, no Clube Português. Um projeto de lei que aumentava os vencimentos
dos policiais militares deixou de fora os cabos e soldados, o Projeto de Lei
450/90. Em março de 1990, a CCS liderou a primeira paralisação das praças no Estado
de Alagoas, o local foi o antigo Clube Português, no Centro, atualmente é o
Shopping Popular. O espaço foi cedido pelo então cabo Lessa que era diretor do clube.
Desse dia em diante todos os diretores começaram enfrentar perseguição política
de governos quanto de comandos.
Em 1997
participei da maior paralisação de servidores públicos já registrado no Brasil,
mais de 17 mil, entre, civis e militares que pediam a saída do então governador
Divaldo Suruagy [falecido]. Essa manifestação social ficou conhecida como; 17 de julho. Pela terceira vez como governo de
Alagoas, Suruagy não repetiu as mudanças e não teve apoio popular, sobretudo
dos funcionários públicos. Não aguentando a pressão ele renunciou ao cargo de
governador assumindo Manoel Gomes de
Barros; Mano. Os funcionários civis e militares do Estado de Alagoas passaram
mais de cinco meses com salários de servidores em atraso.
Em 2000, na
graduação de soldado, fazia parte da Banda de Música da PM e fui convidado para
ser o maestro do Coral da Polícia Militar – Coral Canto da Paz. Na regência, fez diversas apresentações em Toda
Maceió. Ademais, participei de alguns encontros de coros, destaque para semana
da Independência e Emancipação Política do Estado de Alagoas. O coral fez apresentações em todas as
secretárias do Estado, com efeito, cantando o hino do Estado e Alagoas. Vale resaltar que os componentes eram soldados,
cabos, sargentos e oficiais. Em 18 de
novembro de 2000, participamos do IV
Artes Coros no Teatro do Colégio Marista: promovido pela Federação Alagoana
de Coros.
Em 2007, já
na graduação de cabo, fui convidado a assumir a diretoria de Comunicação da Associação
dos Cabos e soldados da PMAL, convidado pelo então presidente Wagner Simas, ficando
como diretor todo o ano de 2007. No
inicio de 2008, fui nomeado para Diretor
Administrativo e de Finanças do Clube Social dos Cabos e Soldados, permanecendo
até o mês de agosto quando fui promovido a 3º sargento da PM.
Em 2008, fora
da Associação militar, teve início minha participação nos movimentos de
lideranças comunitárias. Na oportunidade, participei da ONG Instituto Alvorada
de Alagoas, no Bairro Cidade Universitária, como diretor de eventos e
comunicação. Ainda em 2008, fiz parte da diretoria executiva da Federação das Associações Comunitária de
Maceió – FACOM, a convite do então presidente do colegiado, jornalista e
escritor Reinaldo Cabral; atuando até o ano de 2012.
Em 2007,
voltei a Associação dos Cabos e soldados da PMAL, a convite do então presidente
Wagner Simas, para ocupar a pasta de Comunicação e Eventos, permanecendo como diretor todo o ano de 2007. No inicio de 2008,
fui nomeado para Diretor Administrativo e de Finanças do Clube Social. No mês
de agosto fui promovido a 3ª sargento e exonerado do cargo. Hoje participo a penas
como sócio fundador. No ano de 2007, inicie minha carreira de cantor evangélico;
gravei o 1º CD com o título – A memória
de minha mãe.
Em 2008,
comecei um trabalho como liderança comunitária, onde participei da ONG
Instituto Alvorada de Alagoas, no Bairro Cidade Universitária, como diretor de
eventos e comunicação. Ainda em 2008, participei de vários encontros de
lideranças Comunitárias em Maceió, e, comecei minhas atividades na Federação das Associações Comunitária de
Maceió – FACOM, a convite do então presidente do colegiado, jornalista e
escritor Reinaldo Cabral. Minha função foi Coordenador de Relações com Órgão
Governamentais e não Governamentais. Já o 2º
CD gravei em 2008 com o título – Louve a Deus; música em homenagem à querida
e saudosa minha mãe.
Em
2011, por desistência do presidente
do colegiado Genival Batista, assumi a Coordenação Administrativa e de
Planejamento e retomei as eleições comunitárias nas Regiões Administrativas da
FACOM. Primeiro, foi a 5ª Região
Poço, Barro Duro, Jacintinho, Feitosa, São Jorge, Reginaldo e todas as grotas
que fazem partes desse contexto; prefeito eleito Ciro Borges. Segundo fizemos
as eleições da 3ª Região; Santo
Amaro, Canaã, Pitaguinha, Ouro Preto, Saem, Sanatório, Farol, e Pinheiro;
prefeito eleito Thiago. Após, fizemos as eleições comunitárias da 7ª Região; Tabuleiro, Tabuleiro Novo,
Santa Lucia e Clima Bom; prefeito eleito Jenivaldo Primo. Com efeito,
mobilizamos algumas comunidades e reagimos o terceiro setor que estava parado.
A rigor, alguns vereadores comunitários foram eleitos também. Em 24 de julho de 2012, fui eleito
outra vez para o quadriênio, mas diante de uma briga interna com o ex- Coordenação
Administrativa e de Planejamento, me retirei da coordenação da FACOM.
No final de 2013, também
participei da segunda maior paralisação de policiais e bombeiros militares de
Alagoas, para reivindicar a equiparação salarial com os coronéis da PM, e após
a operação padrão, os policiais e bombeiros militares, tiveram um reajuste de
38% divido até abril de 2016. O terceiro CD foi lançado em 2013, um
trabalho mais profissional, em que vendi aproximadamente mil CDs. Desde 2015 venho preparando o 4º CD que terá o lançamento no ano de 2016.
Em 2015
reiniciei meu trabalho de música lecionando musicalização infantil, com flauta Doce, com crianças da periferia de Maceió, no conjunto Village Campestre II, Bairro, Cidade Universitária: projeto
da Igreja Assembleia de Deus – Música
para todos. Como também, lecionei na Escola Municipal Ieda, flauta doce, no
conjunto Village Campestre II.
Em 2015
reiniciei meu trabalho na área de música lecionando musicalização infantil, com
flauta Doce, para crianças da periferia de Maceió, no
conjunto Village Campestre II,
Bairro, Cidade Universitária.
Já no final de 2015, foi o grande momento para
minha vida; o lançamento do livro O
PODER DA PULSEIRA E DO FOGO, onde participei da 7ª Bienal do livro em Alagoas; uma
análise da segurança pública brasileira, em que, apresento fatos e comento
sobre desvios de conduta policial e mortes de policiais militares.
2º sargento Barboza
“A MENTE É COMO PARA-QUEDAS, SÓ FUNCIONA SE
ESTIVER ABERTA”.
"Autor anonimo"
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