segunda-feira, 3 de dezembro de 2012



A vida por um fio




Andar nas ruas do Brasil, principalmente em São Paulo, virou um jogo de vida ou de morte. Sim, a impotência de vitimas diante de seus algozes impiedosos, destrói os mais fortes corações causando dor e comoção social em todo Brasil. Até mesmo dentro de templos onde se falar e escutamos falar de Deus, a paz já está ameaçada. O que fazer? Inúmeras vozes como um grande coral ecoa nos quatro cantos de nossa pátria: mas a resposta nunca chega.
O que tem sido ecoado no Brasil e aceito nos últimos dez anos, foi à corrupção dos lideres políticos e religiosos. Como familiares podem suportar ver seus entes-querido tombados ao chão por tentar fugir das mãos assassinas de covardes nefastos? É uma sensação que nenhum ser humano por forte que seja, possa suporta.

Os órgãos de seguranças a fim de dar resposta a sociedade, troca secretários, compra armamentos, fazem operações policiais, mas o choro e o sangue ninguém consegue conter.
Hoje, eu fico a imaginar e ate mesmo concordar com alguns mais indignados: a pena de morte pode ser uma das soluções em frear a matança da sociedade de bem, e, a impunidade de canalhas, lixos das sociedades que nada tem a perder.




Muitos já não conseguem nem dormir, são queimados vivos por vândalos de classe media, chamados de infratores: mas são bandidos e criminosos. Mas o que se esperar de uma nação que trocou o criador pela criatura? Um país que se curva em romarias a uma imagem que nada ver, nada fala, nada ouve, esquecendo de rogar aos céus pelo criador do universo que ver tudo e ouve tudo.  Israel, toda vez que trocava Deus por deuses e imagens de betas feras, pagava um alto preço pelos seus pecados.

Não é diferente de nossos tempos atuais. Enquanto os homens buscam na idolatria, na feitiçaria, no paganismo, no ocultismo, na bruxaria e agora na onda do vampirismo bom, a juventude desce a ladeira das decepções, frustrações e crimes que antes eram vistos apenas nos filmes de terror.


"Curam superficialmente a ferida do meu povo,     dizendo: Paz, paz; quando não há paz" (Jr 6.14).

"Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Ts 5.3).

Os profetas e apóstolos estão de acordo. Pelos séculos afora, os homens falaram de paz enquanto faziam a guerra. Eles discursaram sobre utopias, enquanto reduziam a cinzas grandes cidades. Eles prometeram eras de paz, prosperidade e serenidade pessoal, enquanto observavam seu povo sendo vitimado por desnutrição e doenças. Com efeito, o curso da história humana tem sido uma longa série de promessas quebradas, ambições desfeitas e corpos ensanguentados. Sim!  VIDA ESTÁ POR UM FIO.


Jornalista Elias Barboza

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