A intervenção no Rio
deveria ser total
A intervenção militar na força de segurança do Rio de Janeiro
foi positiva quanto a demonstração, imparcialidade e organização militar com
aquelas comunidades comandadas por milicianos e traficantes. O poder público estadual
e municipal carioca inoperante, sem vontade e co-responsáveis por essa
realidade, hoje presente, amarga o pão azedo em 40 anos de abandono e esquecimento.
Os políticos que comandaram os destinos governamentais do
estado do Rio nesses últimos 50 anos, todos foram responsáveis, seja diretamente
ou indiretamente, pelo que hoje é insuportável e que tem os maiores índices de
crimes, violências e mortes de inocentes.
Não será possível solução para essa guerra urbana no Rio, se
os chefes e argentes de polícias corrompidos não forem afastados e presos. Se
os comandos e seus subordinados que tiram o segundo expediente nas milícias ou
como segurança armados de traficantes, não forem presos e desligados das corporações.
A guerra mortal e fora de controle e o sucateamento das
corporações e delegacias do Rio de Janeiro, já conta seus mortos. O número de
policiais mortos só esse ano no Rio de Janeiro, chega assustar os mais otimistas
comentaristas de segurança da Rede Globo. Sim, uma imprensa que manipula informações
para conseguir benefícios de patrocínios manchados com sangue jorrados todos os
dias aos olhos das autoridades e juízes de custodias.
A intervenção no Rio deveria ser total, o atual governador,
membro da quadrilha do ex-governador Cabral, preso, não tem as mínimas condições
éticas de permanecer a frente desse Estado que chora e clama por soluções.
Quanto os projetos da UPPs já deveriam ter terminados, essas
bases frágeis já corrompidas, não resolveu e nem resolveram e nem venceram o
poder bélico e covarde dos imperadores do crime, seja milicianos ou
traficantes.
Estão brincado com fogo, e a qualquer momento podem se queimar.
Jornalista Elias Barboza
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