quarta-feira, 18 de novembro de 2015


Lançamento do Livro 


O poder da pulseira e do fogo


Dia 25 de novembro de 2015






Elias Barboza


Muitos me perguntam. Seu livro O PODER DA PULSEIRA E DO FOGO está denunciando alguns policiais e a policia militar? Eu respondo que não. O objetivo desse ensaio jornalístico em um pesquisa de mais de 20 anos, é reabrir o debate sobre o verdadeiro papel das forças de segurança do país, com efeito, o comportamento ético e profissional dos policiais militares.

Ao longo dos anos, os acontecimentos que envolvem policiais em crimes de repercussão no país têm aumentado. Homens armados que invertem os valores e passam a cometer crimes escondidos na farda ou distintivo policial.

Comandos perdidos outros envolvidos com a bandidagem fardada. A saber, o que a imprensa brasileira publicou diante da omissão e participação de policiais militares do 12º Batalhão de Niterói, Rio de Janeiro, no crime da juíza Patrícia Acioly em 2011. Além do mais, muitos policiais honrados e que não compartilham dessa vida bandida, tem sido assassinados por traficantes e bandidos fardados: isso é uma realidade que ninguém pode negar. 

O livro não se resume apenas mostrar essa bandeira sangrenta, mas pontuar que em meio a tudo isso pode se minimizar esses crimes que apavora a sociedade. Antes, eram apenas os bandidos, hoje, homens armados treinados pelo Estado para defender uma tão humilhada população estigmatizados pela pobreza e pelo horror. Mas, a busca por riquezas tem atraído os desviantes fazendo toda uma corporação de bons servidores públicos serem nivelados: criminosos fardados.

A resposta para tantos acontecimentos que marcaram negativamente as forças de segurança do país, discorridos no livro, começa dentro da própria segurança. O homem policial tem que optar; quer ser bandido ou policial. Enquanto, os órgãos de segurança publica brasileira não se manterem firmes nas punições e limpeza institucional, a população brasileira será sucumbida pela incerteza; confiar em quem?   





sexta-feira, 23 de outubro de 2015


O poder da bala




Em todo Brasil, a criminalidade vem se multiplicando em frações em que  só podem ver através de laboratórios. Um país que gera violência e que tem promovido a violência, não pode ser ausente do debate da guerra urbana que extermina membros das comunidades e policiais. Hoje, ser policial, sair para trabalhar no policiamento diário eleva a adrenalina policial: medo, audácia e matar ou morrer.

Há 40 anos escuto as mesmas coisas; o crime está controlado. Será? Um país continente e fronteiras abertas a todas as práticas de contravenções, que arma o crime organizado. Enquanto a segurança pública do país diuturnamente vem combatendo as redes de organizações criminosas no combate as drogas, alguns congressistas insistem através de projetos diabólicos aprovarem o uso da maconha, e, subsequentes as outras drogas vim juntas.

Como combater o crime organizado dentro das próprias estruturas de segurança do país? Homens armados e pagos pelo Estado, alguns na ilegalidade, são parceiros de criminosos e traficantes. Políticos que comandam grupos de extermínio e redes de distribuição de drogas. Policiais que em um turno é policial e no outro a serviço do narcotráfico.  Uma verdadeira gangorra da imoralidade e de mentiras.
Não se pode combater o crime com um sistema de segurança em frangalhos. Departamentos de policia civil que não funcionam, investigações pela metade ou algumas nem se quer começam.  Enquanto isso, os homens abnegados e que fazem a lei ser respeitada, são trucidados, mortos e expostos de maneira revoltante como sendo mais um crime sem solução.

Nessa manha, dois policiais, honesto, trabalhadores e cumpridores de suas obrigações, foram mortos de maneiras covardes e bárbaras, deixando a segurança publica do Estado em choque. A brutalidade indignou não apenas a comunidade policial, mas a toda sociedade alagoana. Mas alguém grita! Sim, mais um que morre sem ver a luz do sol... Sem luz do sol e justiça.
Projetos e leis paradas em um congresso de corruptos, assassinos, ladrões, nefastos e falsos representantes do povo; que nada votam a favor do povo, mas esconde a verdade. Mais de 70% de políticos de Brasília tem processos por crimes, roubos e improbidade administrativa.

O cheiro do sangue que jorra nas cidades do Brasil, parece brinquedo ou ficção de filmes como mera coincidência. E nós... Que choramos a morte de nossos companheiros, oramos todos os dias para não ser o próximo dessa matança promovida por um Estado sem leis, sem ordem, sem vergonha e sem vontade de querer mudar.


Um arsenal de guerra nas mãos de bandidos, e políticos que armam bandidos quando não votar com seriedade as leis que deixaria na cadeia criminosos e lideres de facções. BRASIL, UM PAÍS DE ILUSÕES E DE TROUXAS E DE POLÍTICOS SEM CARÁTER, POBRES RICOS.


Elias Barbozza

segunda-feira, 31 de agosto de 2015




A luz se apaga














Cercada em seu quarto,
Varias interrogações;
O silencio tange a surdez da madrugada,
Seu sono, entre livros e papel.

Se recolhe da vida,
Pela complexidade de amar;
Fecha a porta dos sentimentos;
Não quer ninguém para toca-la.

Um sorriso preso,
Olhar amargo e distante;
Quer apenas que chegue logo à noite;
O quarto fecha, a luz se apaga;
Agora ela vai dormir...



Elias Barbozza


quarta-feira, 24 de junho de 2015






Filomena e prefeito Vavá

A corda ai minha gente
O sino da capela tocou,
O prefeito da cidade e sua dana,
De sua viagem retornou. 



As senhoras mas devotas
Logo o rosário pegou,
Ascendeu vela pra são Benedito,
Daquela vila o protetor.
Todos vão chegando aos pouco,
Aves Maria começam a rezar,
Quando entram na igreja
Dona Filomena e seu Vavá.

Os sempre curiosos
Que fofocam em todo lugar,
Exclamam: Valei padinho Cíço!
É o Santo do Ceara. 

Vão entrando na igreja
Os ilustres do lugar,
E cumprimentam seus nativos,
Um sorriso de lascar.

Com um óculo bem escuro,
Roupa de grife de caruaru,
Sapato cavalo de aço,
Inclinado parecia canguru.

Dona Filomena 
Com cintura de pilão,
Um grande decote nas costas,
Parecia asa de avião,

Uma saia justa e curtinha
Salto alto a desfilar
E seu decote na Frente,
Fez até o padre olhar.

Sentaram na primeira fila,
Queriam até se confessar,
Mas o padre logo diz,
Depois que a missa acabar.

Na celebração da Eucaristia,
Foram os primeiros a se preparar
Comeram toda hóstia consagrada,
Pedindo guardanapo para a boca limpar.

O padre vendo aquela cena,
Foi o crucifiques pegar,
Também pegou a água benta,
Para coisa feia expulsar.

Homens, mulheres e crianças,
Que já sabiam rezar,
Disseram: Vamos ajudar o padre!
Esse demônio expulsar.

Seu Vavá logo se levanta,
Na igreja decide dançar,
Também ascende um cigarro,
Risos vindos de todo lugar. 

O padre já quase desmaiado,
As biatas correram para abanar,
Foi quando alguém gritou.
Chama o pastor para orar!

O padre do susto se levanta,
Parecia que nada aconteceu,
Enquanto seu Vavá e Filomena,
Da Igreja se foi e se benzeu.

Os devotos da localidade
Vão deixando o lugar,
O padre Ambrósio exclama.
Esperem! Levem a bênção pra seu lar. 

Mas o prefeito indignado,
Pela humilhação que passou,
Mandou fechar a igreja 
Uma carta ao Arcebispo enviou.

A diocese não aceita
Que feche e tire o padre do lugar,
E logo manda chama o prefeito,
E Filomena pra conversar.

Meus filhos tão amados,
Os que mais dízimos nos dar,
Ignorem aquela gente,
Queremos sempre com vocês contar.

Vavá aceita a desculpa
Um cheque ao Arcebispo entregou,
Que alegre com os olhos arregalados, 
Disse: esse povo ama o senhor Doutor!



Elias da Silva Barbozza

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Crônica da Iluzão








Como se pode conter a fúria
da água,

Beber o gelo que anestesia a
língua,


Mesmo com o calor que agita
e queima a pele,


Ficamos ao sol para ser

penetrado por seus raios de calor.


poema de Elias Barbozzza

quarta-feira, 1 de abril de 2015

MINHAS LÁGRIMAS - ELIAS BARBOZZA





Medite nesta canção e Deus ti dará respostas para as tuas orações, na voz romântica do barítono Elias Barbozza