Os
caminhos das drogas
No
mundo inteiro milhares de homens e mulheres se deixa levar pelas drogas: um
caminho por vezes sem volta. Famosos e anônimos contam suas historias, mas nem
sempre com final feliz. A cantora mexicana Lupita D`Adessi, 60,
aos vinte e quatro anos começou sua vida de vícios e quase perdeu tudo. Já como
cantora famosa começou essa infame experiência que quase a levou a morte e
destruição de sua família. Uma das vozes belas do cancioneiro mexicano que
embalou gerações se viu diante da decadência social e familiar quando optou por
drogas e falsos amigos que a conduziu as drogas e a prostituição.
Em
seu relato em TVs, revistas e jornais de seu país, essa mulher abriu o coração
e relatou que por muitos anos, perdeu o amor dos filhos, do marido, dos fãs e a
paz interior. Gastou fortunas para alimentar o vicio que a tornou uma mulher egoísta,
arrogante e violenta. Amy
Winehouse que teve seu auge em 2008, quando ganhou cinco dos seis prêmios
Grammy a que disputava, ainda assim, trocou a harmonia da musica pelas
batidas do pó e das drogas injetáveis que desfiou seu corpo tornando uma
mulher bonita em uma caveira viva.
Aos 28 anos teve sua vida interrompida pelo poder das drogas
e uns vícios que não conseguia parar. Sucesso no mundo e fracasso na vida
familiar e social. Diferente de Lupita D`Alessio, que encontrou em Jesus a
mudança e vida nova e se livrou das drogas. Já
Amy Winehouse morreu de forma trágica por não encontrar ou não buscar a
verdadeira saída para um caminho que ela trilhou sem volta.
A
semana passada o Brasil assistiu a pena imposta pelo presidente da Indonésia a
um brasileiro que traficava drogas para aquele país. Diante da comoção de
muitas discussões a parte, e, crise no Itamaraty, o atual presidente da
Indonésia não aceito o pedido de clemência e ordenou o fuzilamento de Marcos
Ache: primeiro brasileiro a ter pena de morte por trafico de drogas.
No
Brasil, a lei é diferente, quem tem direito a pena de morte por fuzilamento
quase que diariamente, são os trabalhadores, crianças e policias honestos que
vestem a farda do Estado em defesa da cidadania e segurança. Nas principais
capitais do país, a cada hora uma pessoa é morta por delinquentes usuárias de
drogas, dependentes de drogas e traficantes de drogas. A sociedade parou
impotente observando o bloco da canalhice política passar. Seus trajes
salpicados de sangue e gritos de socorro.
Mas,
nossos representantes que compram seus ingressos nas casas legislativas não
estão nem ai para o clamor das multidões que pedem justiça. Boa parte da
justiça, parlamentares e governos, fingem não ver a degradação social e o
fortalecimento do novo império nascendo no Brasil: o império das drogas
ilícitas e licitas.
Porque
legalizar drogas que tem definhado famílias inteiras, sustentado o braço do
crime organizado e toda sorte de crueldade imposta por homens violentos que
matam sem dor ou piedade. Enquanto a política externa do Brasil protege
terrorista, ativistas assassinos de outros países, em países como a Indonésia, seus
dirigentes estão mostrando que com traficantes não se brinca, mas impõem duras
penas: não podemos deixar nossa juventude ser vilipendiada e arrastada para a
morte precoce por quem só visa os lucros.
Não
que eu seja a favor da “pena capital”, ou seja, pena máxima pago com a vida,
mas que esses nefastos imperadores do crime tenham penas máximas e outros não
venham continuar a operar a logística criminosa.
O
Rio de janeiro é o Estado brasileiro que a operação criminosa age em alguns
pontos livremente: seja pela ausência do pode publico seja pela ineficácia e
cumplicidade de agentes da segurança publica. O poder das drogas vai alem da
imaginação e ousadia. Como pode delinquentes presos sob a custodia do Estado,
ter livre acesso a celulares, TVs, bebidas e orgias sexuais dentro de presídios
aos olhos das autoridades? Um país que prima pelo fortalecimento das famílias e
na ser cúmplice da mortandade juvenil, não tolera tais absurdos nem compartilha
essa rede criminosa.
Outro
exemplo poderia citar, apenas para refutar o que apresento nesse artigo. As
drogas são possíveis vencer quando se combate à causa e não os efeitos: os
efeitos se multiplicaram tanto que nenhuma força policial será capaz de vencer.
Jornalista Elias Barbozza