segunda-feira, 26 de janeiro de 2015



Os caminhos das drogas





No mundo inteiro milhares de homens e mulheres se deixa levar pelas drogas: um caminho por vezes sem volta. Famosos e anônimos contam suas historias, mas nem sempre com final feliz. A cantora mexicana Lupita D`Adessi, 60, aos vinte e quatro anos começou sua vida de vícios e quase perdeu tudo. Já como cantora famosa começou essa infame experiência que quase a levou a morte e destruição de sua família. Uma das vozes belas do cancioneiro mexicano que embalou gerações se viu diante da decadência social e familiar quando optou por drogas e falsos amigos que a conduziu as drogas e a prostituição.

Em seu relato em TVs, revistas e jornais de seu país, essa mulher abriu o coração e relatou que por muitos anos, perdeu o amor dos filhos, do marido, dos fãs e a paz interior. Gastou fortunas para alimentar o vicio que a tornou uma mulher egoísta, arrogante e violenta. Amy Winehouse que teve seu auge em 2008, quando ganhou cinco dos seis prêmios Grammy a que disputava, ainda assim, trocou a harmonia da musica pelas batidas do pó e das drogas injetáveis que desfiou seu corpo tornando uma mulher bonita em uma caveira viva.

Aos 28 anos teve sua vida interrompida pelo poder das drogas e uns vícios que não conseguia parar. Sucesso no mundo e fracasso na vida familiar e social. Diferente de Lupita D`Alessio, que encontrou em Jesus a mudança e vida nova e se livrou das drogas. Já  Amy Winehouse morreu de forma trágica por não encontrar ou não buscar a verdadeira saída para um caminho que ela trilhou sem volta.

A semana passada o Brasil assistiu a pena imposta pelo presidente da Indonésia a um brasileiro que traficava drogas para aquele país. Diante da comoção de muitas discussões a parte, e, crise no Itamaraty, o atual presidente da Indonésia não aceito o pedido de clemência e ordenou o fuzilamento de Marcos Ache: primeiro brasileiro a ter pena de morte por trafico de drogas.

No Brasil, a lei é diferente, quem tem direito a pena de morte por fuzilamento quase que diariamente, são os trabalhadores, crianças e policias honestos que vestem a farda do Estado em defesa da cidadania e segurança. Nas principais capitais do país, a cada hora uma pessoa é morta por delinquentes usuárias de drogas, dependentes de drogas e traficantes de drogas. A sociedade parou impotente observando o bloco da canalhice política passar. Seus trajes salpicados de sangue e gritos de socorro.

Mas, nossos representantes que compram seus ingressos nas casas legislativas não estão nem ai para o clamor das multidões que pedem justiça. Boa parte da justiça, parlamentares e governos, fingem não ver a degradação social e o fortalecimento do novo império nascendo no Brasil: o império das drogas ilícitas e licitas.

Porque legalizar drogas que tem definhado famílias inteiras, sustentado o braço do crime organizado e toda sorte de crueldade imposta por homens violentos que matam sem dor ou piedade. Enquanto a política externa do Brasil protege terrorista, ativistas assassinos de outros países, em países como a Indonésia, seus dirigentes estão mostrando que com traficantes não se brinca, mas impõem duras penas: não podemos deixar nossa juventude ser vilipendiada e arrastada para a morte precoce por quem só visa os lucros.

Não que eu seja a favor da “pena capital”, ou seja, pena máxima pago com a vida, mas que esses nefastos imperadores do crime tenham penas máximas e outros não venham continuar a operar a logística criminosa.

O Rio de janeiro é o Estado brasileiro que a operação criminosa age em alguns pontos livremente: seja pela ausência do pode publico seja pela ineficácia e cumplicidade de agentes da segurança publica. O poder das drogas vai alem da imaginação e ousadia. Como pode delinquentes presos sob a custodia do Estado, ter livre acesso a celulares, TVs, bebidas e orgias sexuais dentro de presídios aos olhos das autoridades? Um país que prima pelo fortalecimento das famílias e na ser cúmplice da mortandade juvenil, não tolera tais absurdos nem compartilha essa rede criminosa.


Outro exemplo poderia citar, apenas para refutar o que apresento nesse artigo. As drogas são possíveis vencer quando se combate à causa e não os efeitos: os efeitos se multiplicaram tanto que nenhuma força policial será capaz de vencer. 


Jornalista Elias Barbozza

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