Jovens, vitimas de um sistema social, por nascerem em um lar pobre e desde sedo conhecem os horrores da violência física e social, não se pode esperar que todos fiquem longe da bandidagem. Falta tudo, saúde, escolas e empregos. Por falar em empregos, como um jovem pobre morador da periferia sem dinheiro até para comer, poderá pagar um curso profissionalizante? O pro – jovem profissionalizante programa do governo federal em conjunto com os estaduais, demorou a começar, e mal começou pode até parar por falta de pagamentos a professores e a bolsa oferecida aos alunos no valor de 100 reais. Por que ninguém informa onde está o dinheiro ou quando chegará?
Enquanto isso, a SDS já fala em força tarefa para minimizar os crimes na cidade, pura fantasia, engodo de quem não tem visão profissional. De que adianta força tarefa se o governo não consegue levar para os pontos mais críticos o básico para uma comunidade, na força da bala não se elimina o crime, faz-se mais. Outro fato estranho é que, por mês a polícia militar recolhe das ruas em britz e prisões, centenas de armas, e todos os dias criminosos são encontrados com armas parecidas com as apreendidas, é um pouco estranho, haja vista que ninguém sabe o destino dessas armas após serem entregues nas delegacias.
Os meninos seduzidos por traficantes para o quartel do crime, ganham em média 2 mil reais por semana, seus pais, se trabalharem ganharam 480 reais, um salário mínimo. Como escapar dessa tentação de poder comprar em um mês o que seus pais passaram um ano para comprar? Pergunta difícil, mas tem resposta. Todos clamam em uma só voz, “Queremos paz! O povo quer comida, moradia, escola e trabalho. Quem sabe construiremos um mundo melhor.
Jornalista Elias Barbozza
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